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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O sofrimento e a vida cristã

Sermão do Pr. Josemar Bessa 
acerca do sofrimento e da realidade da guerra cosmológica então vigente.

Eu me lembro do começo da minha vida cristã. Uma das coisas que mais me conduziam à reflexão era a questão do sofrimento. Era algo que levava minha paz embora.. Eu pensava: "eu não sei sofrer" "Como posso sofrer?" Eu fui evangelizada pela Bíblia. Eu lia todos os dias a Bíblia e naquela época eu estava muito mal por causa de depressão e uma das poucas coisas que eu conseguia fazer sem me sentir imensamente angustiada era ler a Bíblia. Eu cumpria minhas obrigações, eu estudava, mas naquele período eu nem ao menos conseguia ver tv sem me sentir totalmente no chão, então eu lia a Bíblia. Eu li muito a Bíblia! Exaustivamente. E o que aconteceu foi que, como eu fui evangelizada pela Bíblia, um dos resultados que isso me proporcionou, foi que eu fui totalmente vacinada contra falsas doutrinas como a Teologia da Prosperidade e os ensinamentos relacionados à fuga do sofrimento, a fuga da dor e dos desastres. Eu sabia que o sofrimento era uma constante na vida cristã, e sabia que muitas vezes Deus até incentivava o sofrimento em nossas vidas para nos conformar à imagem de Seu Filho. E isso me deixava pensativa, porque eu julgava-me muito 'mimada'. Eu não sabia sofrer, absolutamente. E eu dizia isso para Deus. Eu dizia: "se um dia eu precisar sofrer por causa da Tua glória, o Senhor me ajude" 😥😰. Hoje em dia, acho que sou mais madura quanto a isso e parei de olhar dessa forma. Eu li em efésios 6: "Tomai toda a armadura de Deus" "para que podeis ficar firmes no dia da calamidade, e depois de ter feito tudo, ainda ficardes de pé." E isso me abriu os olhos para o fato de que o sofrimento que Deus dá a seus filhos é assistido por Ele através de seu Espírito.. Deus dá poder aos seus filhos para sofrerem!

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Spurgeon disse certa vez: "Agora eu pergunto o que faz os cristãos demonstrar tal serenidade espiritual em meio a todas estas provas e dificuldades espirituais, a não ser o bendito Espírito Santo? ó vocês que duvidam da influência do Espírito, tentem produzir sem Ele coisa semelhante! Tentem viver e morrer como os cristãos! Se forem capazes de mostrarem a mesma calma resignação, o mesmo gozo sereno, a mesma firme confiança de que as coisas adversas, sem dúvida, redundarão para o seu bem!"

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E hoje, ANOS DEPOIS... li sobre a morte prematura de Nabeel Qureshi, um apologista que gostava muito, e me vi de novo cercada pelos mesmos pensamentos de quando eu me converti. As perguntas surgem: "por que isso aconteceu?" "E se acontecesse comigo?" Penso nas pessoas de sua antiga religião apontando o dedo e zombando, dizendo que ocorreu porque ele deixou o Islã, e me pego ponderando sobre os decretos eternos de Deus. Deus sabe por que. E Ele, em sua imensa sabedoria em contraste com a nossa, tão limitada, recolheu esse irmão aos 34 anos por meio de um câncer. Há coisas que serão reveladas somente na Eternidade, quando se abrirem os livros e tudo estiver feito. Sabemos, contudo, que Deus não abandona seus servos e hoje eu fico feliz por isso. Uma das coisas que os fariseus gritaram para Jesus quando estava sendo crucificado foi: "Desça da cruz, você que destrói o Templo e o reconstrói em 3 dias! Anda, salve-se a si mesmo! Se é que pode fazer isso!" E isso nos diz muito. Este é o maior medo das pessoas deste mundo: "a cruz"... e tudo o que ela traz: "sofrimento.. dor... humilhação.. e morte." Mas a nossa confiança não está em EVITAR essas coisas, mas em VENCÊ-LAS! Porque eu vou sofrer e vou passar por isso com a presença de Deus. Eu talvez fique muito doente algum dia, não um resfriado mas talvez eu realmente passe por uma baita crise, e se isso acontecer, eu vou passar por isso com a presença de Deus. Eu um dia vou morrer, e eu não sei como vai ser, mas eu sei de uma coisa: quando eu caminhar pelo vale da sombra da morte Deus estará comigo.


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Essa é a nossa segurança
Agora e para sempre

MORRE NABEEL QURESHI


>Dr. Nabeel Qureshi era um ex-muçulmano devoto que se converteu a Cristo. Desde sua conversão, ele tem dedicado sua vida à difusão do Evangelho através do ensino, pregação, livros e debates. Nabeel dava palestras em universidades e seminários na América do Norte, incluindo as universidades de Nova York, Rutgers, Carolina do Norte, Ottawa, Eastern Virginia Medical School e Biola, além do Seminário Teológico Batista do Sul. Ele já participou de 17 debates públicos em universidades nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Seu foco sempre foi o contraste entre os fundamentos da fé cristã e os ensinamentos do Islã.


Quando Qureshi passou para a fé, decidiu estudar Apologética cristã na Universidade de Biola, formando-se com uma mestrado em 2008, enquanto isso também completou seu curso de Medicina na Eastern Virginia Medical School, formando-se em 2009. Em 2012, completou um mestrado em Religião na Duke University e então entrou um programa MPhil e PhD na Universidade de Oxford em estudos do Novo Testamento. Em 2013, tornou-se um locutor itinerante com o Ministério Internacional Ravi Zacharias. Em fevereiro de 2014, Nabeel publicou seu primeiro livro, "Buscando Alá, Encontrando Jesus: um muçulmano devoto encontra o cristianismo", que aterrissou na lista de best-sellers do New York Times e recebeu o Prêmio Christian Book por "Best New Author" e "Melhor livro não-ficção" de 2015. Vendido mais de um quarto de milhão de cópias. Em março de 2016, Zondervan publicou o livro de Nabeel, "Answering Jihad: A Better Way Forward". Cinco meses depois, em agosto de 2016, lançou "Nenhum deus senão um: Alá ou Jesus? Um ex-muçulmano investiga a evidência do Islã e do cristianismo". Não há dúvidas de que seu trabalho para o Cristianismo foi de grande importância, sendo também um grande testemunho para todos. 


No último sábado, 16 de setembro, após uma longa e árdua batalha contra um câncer de estômago, Nabeel falaceu aos 34 anos. O mundo perdeu um grande apologista, mas finalmente ele se viu curado para sempre de suas dores e enfermidades na presença gloriosa de seu Salvador. 💐


"O que a ressurreição significa é que, se chegar a um ponto em sua vida onde parece que a morte é inevitável e não há como fugir, bem, a morte não será o fim. Há mais além. Há esperança, não importa o que seja."
Nabeel Qureshi (1983-2017)

sábado, 19 de agosto de 2017

QUEM É MEU PRÓXIMO?


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Um homem perguntou a Jesus "quem é meu próximo?" aquele a quem o mandamento ordenou a amar... E Jesus respondeu com a parábola do Bom Samaritano. Este samaritano AJUDOU um judeu que fora vítima de assalto na estrada de Jericó. E o interessante é que o samaritano fez isso mesmo tendo em mente que judeus e samaritanos são inimigos ....... E que muitos judeus consideram samaritanos impuros pecadores. Jesus mostrou que antes do samaritano aparecer, algumas pessoas que eram religiosas passaram por aquele trecho do caminho e viram o judeu caído (pessoas judias, mas que passavam de largo ao ver um irmão judeu caído no chão). E que só o estrangeiro o ajudou... Jesus revela esta lição dada tanto a nós como ao homem que lhe perguntou quem era o "próximo" do mandamento "amai o próximo como a ti mesmo" para este tipo de pergunta que vc fez.. 💡 Talvez o homem achasse que o próximo era alguém que tivesse a mesma fé que ele, ou alguém do mesmo povo/nação... Ou mesmo alguém que seja bom e não se meta com pecadores. Mas Jesus mostrou que aqueles judeus que não ajudaram o seu irmão judeu caído, mesmo sendo da mesma religião que ele e mesmo que fossem da mesma nação, não o amaram como seu próximo.
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E Jesus mostra nessa parábola que a responsabilidade por tornar alguém seu próximo é sua, e não das circunstâncias (religião, nacionalidade). Vc deve ser o "próximo" de alguém em necessidade, e não tentar qualificar quem é próximo e quem não é..... Foi o que Jesus nos ensinou. Pois quem foi verdadeiramente próximo daquele homem?

O estrangeiro que decidiu ser seu próximo e ajudá-lo como um irmão. 😇😇😇😇📖😄

E Jesus acrescentou: "vá e faça o mesmo"

QUE EU DIMINUA



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Os discípulos de João tiveram uma discussão com a elite judaica a respeito da natureza do batismo e foram perguntar a ele: “Rabi, o senhor conhece aquele que estava contigo do outro lado do Jordão? Aquele a quem o senhor confirmou com seu testemunho? Pois bem, ele agora está competindo conosco. Ele está batizando também, e todos estão se tornando seguidores dele em vez de se unir a nós!”. João respondeu: “É impossível alguém ter sucesso – falo de sucesso eterno – sem ajuda celestial. Vocês mesmos estavam lá quando deixei muito claro que não sou o Messias, mas apenas aquele enviado adiante dele, para preparar o caminho. Aquele que recebe a noiva é, por definição, o noivo. E o amigo do noivo, seu ‘padrinho’ – no caso, eu –, a postos, ao seu lado, de onde pode ouvir cada palavra, está feliz de verdade. Como poderia sentir inveja, se sabe que a festa acabou e que o casamento terá um bom começo? É por isso que meu cálice está transbordando. Chegou a hora de ele ocupar o centro das atenções e de eu chegar para o lado”. 


(João 3.25-30) 👰💍👨
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João, acostumado a estar no centro das atenções, estava pronto, atento ao sinal, para deixar os holofotes e ir para as sombras. Todo o ministério é de Cristo. Não pode haver competição ou rivalidade entre as pessoas que estão cumprindo a vontade de Deus, mesmo quando estão trabalhando em linhas diferentes.

>>>> Você acha que foi difícil para João ocupar o segundo lugar? 😕

💛 FAÇA ESSA ORAÇÃO ✨:


Querido Jesus, ensina-me meu lugar: como servo, não como senhor; como amigo do noivo, não como o noivo; como uma testemunha da verdade, não como a própria verdade. Amém.

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>> Retirado de Um Ano com Jesus [Eugene H. Peterson]. 
>> Editora Ultimato.

SALVAÇÃO ETERNA ou PROVISÓRIA?


Certa vez alguém me perguntou se nossa salvação é eterna ou provisória. Ao que respondi:"é evidente que é eterna. Por causa daquele que nos salvou..(a famosa conclusão - se foi Jesus ela é eterna; mas se foi você é provisória" 😇😉
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Mas agora devo destacar que embora seja eterna por causa daquele que a operou (JESUS CRISTO PELA GRAÇA E NÃO POR OBRAS, mas por seu SANGUE)....embora seja assim, mais precioso que o ouro fino, sem valor calculável, por causa da impossibilidade matemática de se medir tamanho preço glorioso... O sangue do nosso Amado.... Ainda assim. ..Ninguém pode de fato subir aos céus🔎📖 e ler a lista do nome dos eleitos no livro da Vida.  Todo salvo foi eleito antes da fundação do mundo... Mas como saber se vc ou eu estamos nesta categoria? Todo salvo é chamado a declarar por fé que foi salvo por Cristo, e manter-se com fé em Jesus (não confiando em si mesmo mas em Jesus e andando cheio do Espírito) mas mesmo que todo salvo declare que foi salvo, a verdade é que nem todo o que diz que foi salvo foi em verdade salvo.. Pois mesmo o coração de um perdido pode enganá-lo a este respeito, e esse perdido pode achar que está em comunhão com Deus quando na verdade não está. 💒 Tem uma cambada de gente que acredita mesmo que conhece a Deus sem nunca tê-lo de fato conhecido... foi o que aconteceu com os hipócritas fariseus nos dias da carne do Filho de Deus....... Por isso, todos nós devemos PROVAR (sim essa é a palavra) a nós mesmos e ver se Ele (DEUS) de fato habita dentro de nós.... Se não temos seu Espírito não somos Dele.... E se não amamos nosso irmão não o conhecemos... O que diz a Palavra da Verdade? 


"Aquele que diz que está nele, deve andar como Ele andou" 1 Jo 2

Que Deus abençoe

Fique na paz

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Carta de uma judia sobre a Trindade

A Trindade é pagã? Teria os cristãos do séc. I usurpado conceitos gregos acerca da divindade? Este e outros questionamentos enchem a cabeça de muitos cristãos, e até mesmo de judeus que creram no Senhor. Uma moça judia muito preocupada com a maneira como deveria compreender essas coisas à luz da doutrina bíblica de um único ser Divino e Criador de todas as coisas, YHWH, o Senhor Único Deus, enviou uma carta a Carol Joseph, judia da equipe "Jews For Jesus" acerca deste tema. 

Leiam a resposta dela.



(Carta de uma judia messiânica)

Querida Carol, 
Eu gostaria de escrever a você sobre um assunto que tem sido particularmente preocupante para mim. A área tem a ver com a Trindade. Eu sei que você e eu já falamos sobre essa questão muitas vezes antes, e sobre a noção de que os judeus acreditam em um Deus, não três, mas meu amigo Jerry me desafiou sobre algumas das coisas que você disse, e isso levantou algumas perguntas que eu espero que você possa responder. Por exemplo, ele me mostrou como a palavra "echad" na Bíblia hebraica nem sempre significa uma unidade composta, de modo que seu uso no Shemá não estaria necessariamente falando de qualquer tipo de pluralidade da Divindade. Ele me mostrou versos, como Êxodo 9: 7 e 2 Samuel 7:23, que demonstraram o uso do "echad" no singular, e falou sobre como os rabinos sempre pensaram nisso como uma unidade absoluta ao invés de uma unidade pluralística como os cristãos pensam. Ele mesmo me mostrou onde Maimônides, em seus "Treze Artigos de Fé", usou o "yachid" hebraico, ao invés de "echad" ao falar da unidade de Deus especificamente para reforçar a crença judaica em uma unidade absoluta e descartar qualquer noção de uma pluralidade. 
   Da mesma forma, Jerry também me mostrou que argumentar que o uso da palavra "Elohim" na Escritura Hebraica fala de um deus plural não é exatamente correto, uma vez que em línguas semíticas "elohim" também é freqüentemente usado quando se refere a deuses, reis, ou qualquer um no poder para expressar sua grandeza ou majestade. Ele disse que não seria tão incomum usar a palavra dessa maneira, e mostrou-me versos para demonstrar que quando "Elohim" foi usado para falar de nosso Deus, seria seguido por um pronome singular para Deus ( Gênesis 1: 5). De qualquer forma, eu estou curioso para ouvir a sua resposta a estas duas questões específicas, e o que isso significa em relação ao seu argumento de que Deus é o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Trindade). Eu acho que o que eu estou dizendo é que isso me coloca de volta à questão primordial: Aquela que diz respeito a entender como a Trindade pode ser judia, especialmente depois de ouvir Jerry repetir vez ou outra que o Cristianismo tomou emprestada toda a ideia do Deus-homem das Religiões pagãs!  
Espero que você tenha tempo para responder a esta carta em meio a tanto trabalho. 


Atenciosamente,
Elaine
Cara Elaine,

Foi bom ouvir isso de você. Espero que as respostas que eu lhe der sobre este assunto possam convencê-la da verdade sobre Jesus. Permita-me assegurá-la desde o início que há respostas a todos e quaisquer argumentos que Jerry, ou outro anti-missionário, possam jogar sobre você, então se você continuar a ter perguntas, podemos falar sobre elas sem problema.Quando se trata da Trindade, espero
 que eu possa dar-lhe nesta carta apenas um breve vislumbre e insight acerca do que talvez seja o mais complexo "mistério" de toda a Bíblia. À medida que estudei este assunto, fiquei espantada com o quanto o Novo Testamento é totalmente judaico quando fala de Deus, do Filho de Deus e do Espírito de Deus. Espero que eu seja capaz de transmitir alguns desses tópicos para você nesta carta; O resto teremos de falar pessoalmente. No início, devo dizer que Jerry estava correto no que ele lhe disse sobre o uso da palavra hebraica "echad"; Nem sempre é usado como uma unidade composta, embora possa ser, e muitas vezes é, usado dessa maneira. A palavra "echad", como a palavra inglesa "one", pode ser usada de qualquer forma, como uma unidade composta (por exemplo, um mês) ou como uma unidade absoluta (por exemplo, uma terra). Ele também está correto no que ele lhe disse sobre a palavra "elohim"; Que pode ser usado como um termo de majestade e grandeza quando se refere a uma única pessoa. Note-se, no entanto, que isso não exclui a noção de uma pluralidade da divindade; Isso significa apenas que você não pode confiar apenas no uso dessa palavra para provar que Deus é uma pluralidade.

 



Da mesma forma, não há uma única escritura na Bíblia hebraica que prove que Deus é uma unidade absoluta.

Alguns dos anti-missionários podem tentar te apontar Zacarias 14: 9, "O Senhor será rei sobre toda a terra. Naquele dia haverá um só Senhor, e o seu nome é o único nome." como uma declaração da unidade absoluta do Senhor, mas se você olhar para a Nova Versão Judaica da Bíblia você verá que não é isso que se quer dizer. Nessa versão o texto diz: "Só o Senhor será adorado e será invocado pelo seu verdadeiro nome". Em vez de falar de Sua unidade absoluta, está falando de Sua exclusividade, de Sua solidão.

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É o mesmo com o Shemá, em Deut. 6: 4: "Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus, o Senhor é um." 

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É na verdade uma declaração de que não devemos adorar nenhum outro Deus, não uma declaração sobre sua natureza. Ibn Ezra, o grande sábio judeu, traduziu o Shema dessa forma, "[...] o Senhor nosso Deus, o Senhor sozinho", e é traduzido dessa maneira também na Nova Tradução Judaica. É interessante para mim que a questão real no Shemá não era originalmente a unidade de Deus; Era a "solidão" de Deus, que Ele era o único Deus que adorávamos. É uma declaração de fidelidade exclusiva a YHVH, o Senhor sozinho. Assim, foi no meio dos povos que adoravam muitos deuses, que nosso Deus se revelou como o único Deus, o único a quem devemos adorar. É por isso que os dez mandamentos se estabelecem com o comando ... "você não terá outros deuses antes de mim...."O Shemá só veio a significar para o povo judeu que Deus era uma unidade absoluta quando confrontado pelo Cristianismo, alegando que Deus era uma pluralidade. Maimônides usou a palavra "yachid" em seus princípios de fé claramente em reação ao Cristianismo e ao Islã, que eram vistos como ameaças à fé judaica e à sobrevivência do povo judeu.
Também podemos ver no Novo Testamento que o próprio Jesus recitou o Shemá, em Marcos 12: 28-30. Um dos mestres da lei veio e os ouviu debater. Percebendo que Jesus lhes havia dado uma boa resposta, perguntou-lhe: "De todos os mandamentos, qual é o mais importante?" O mais importante - respondeu Jesus - é este: "Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus, O Senhor é um. Ame o Senhor, seu Deus, com todo o 
seu coração e com toda a sua alma e com toda a sua mente e com todas as suas forças ", algo que ele provavelmente não faria se contradissesse qualquer coisa que acreditasse acerca da natureza de Deus. Jesus afirmou a "Singularidade" de Deus, que Ele era o único Deus a quem toda a nossa lealdade é devida.Espero que você possa ver a partir desta resposta que o Shemá realmente não pode ser usado para argumentar contra a visão do Cristianismo de Deus. Tanto as Escrituras Hebraicas como o Novo Testamento usam o Shemá da mesma maneira: ~



>> Para prometer lealdade ao único Deus verdadeiro do universo, YHVH.<<

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Então, todos concordamos que só um é Deus. No entanto, de alguma forma, todos nós também, judeus e cristãos igualmente, percebemos que de alguma maneira misteriosa, Deus é maior do que um. Ele não é alguém que pode ser colocado em uma caixa ou tratado em termos matemáticos. Deus é certamente complexo em sua singularidade, e é fácil ver isso nas Escrituras Hebraicas, assim como no Novo Testamento.




Na Bíblia hebraica, vemos essa complexidade em 1Rs 8:27, quando Salomão constrói o Templo para Deus: "Mas Deus habitará realmente na terra? Os céus, mesmo os céus mais altos, não podem contê-lo. Quanto menos este templo que eu construí! "Contudo, Deus vem e enche o Templo, sem diminuir em nada sua Deidade, que ainda está enchendo os céus. Vemos também, em Gênesis 19:24: Então o SENHOR fez chover sobre Sodoma e Gomorra, "vindo do SENHOR" (Esta é a expressão utilizada), fogo dos céus, e Deus, YHVH, o SENHOR, falava com Abraão enquanto isso ocorria. O mesmo Senhor que estava no céu. Ao mesmo tempo, vemos nas Escrituras que o Espírito de Deus vem sobre os profetas, e sobre o rei Saul e Davi (que clama no Salmo 51:11: "Não me tire de sua presença nem tire o seu Espírito Santo de mim"). Claro é que a unidade de Deus não é uma questão tão simples quanto alguns gostariam de acreditar. E vemos Deus se revelar como um homem, muitas vezes chamado de "O Anjo da Presença do Senhor", que eu vou discutir mais adiante.
 O que eu gostaria de mostrar é que nas Escrituras Hebraicas e na tradição há compreensões definidas de um "eterno Filho de Deus", também chamado de "a Palavra do Senhor", que no Novo Testamento é finalmente revelado como Jesus, o VERBO feito carne de que você e eu temos falado antes em João 1:14. E que o Espírito Santo, também chamado nas Escrituras Hebraicas "Shekinah", não está apenas presente na Bíblia hebraica, mas serve exatamente ao mesmo propósito que no Novo Testamento. O meu ponto de vista é que, embora o Cristianismo tenha tomado estas passagens bíblicas e as tenha explicado na doutrina da Trindade (que pode ser melhor entendida como Deus tendo uma natureza "tri-una"), isso não torna o conceito menos judeu. O que precisamos entender é que Deus se revelou de várias maneiras ao longo da história de nosso povo, e nos últimos dias Ele Se revelou em Seu Filho, Yeshua. Isso é o que eu vou te mostrar na Bíblia hebraica, e isso é exatamente o que o Novo Testamento demonstra também.
A Bíblia hebraica deixa bem claro que ninguém pode ver Deus e viver. No entanto, a Bíblia tem exemplos de pessoas que O veem e vivem. Por exemplo, Gênesis 32: 28-30 relata a experiência de Jacó e de Deus, dizendo: 'Então Jacó chamou o lugar de Peniel, dizendo:" É porque eu vi Deus face a face, mas minha vida foi poupada ".. Outro relato mais significativo é de Abraão e os anjos/homens que ele encontra em Gênesis 18. No versículo 1 diz que o "Senhor apareceu a Abraão", perto das grandes árvores de Mamre. E é totalmente claro que este é Deus, o qual vemos no relato como um dos três homens que se aproximam de Abraão. Mesmo os rabinos têm dificuldade com este relato, uma vez que as Escrituras deixam claro que é YHVH que se revela. Esses tipos de teofanias na Bíblia eram um problema para o povo judeu, que se preocupava com o fato de isso tornar Deus humano demais em certo sentido. Assim, vemos nos Targums (as traduções em aramaico da Bíblia hebraica que eram comumente usadas no primeiro século), a substituição da palavra MEMRA introduzida na Bíblia em todos os casos em que Deus é representado como "falando com um homem", explicando assim todos estes antropomorfismos encontrados no texto sagrado (Sidney S. Tedesche, "Logos", em The Universal Jewish Encyclopedia, Nova York, 1942). 
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A Palavra participava da natureza de Deus, mas também era uma espécie de emanação dele, um mensageiro que realizava os Seus mandamentos. Deixe-me dar-lhe apenas um exemplo para mostrar o que quero dizer. Em Gênesis 3: 8, onde as Escrituras dizem: "Então o homem e sua mulher ouviram o som do SENHOR Deus, que estava andando no jardim ..." O Targum lê que ouviram o som da Palavra (Verbo) de Deus, o Memra, que estava caminhando no jardim do Eden.



Esta ideia do MEMRA, voltou para o versículo bíblico no Salmo 33: 6, "Pela palavra do Senhor foram os céus feitos, e todo o Seu exército pelo sopro da sua boca." A PALAVRA (Verbo) é mencionada em termos pessoais em Isaías 55 como tendo uma missão, Isaías 55: 10-11: "Como a chuva e a neve descem do céu, e não voltam a ela sem regar a terra e fazê-la brotar e florescer, de modo que ela produz semente para o semeador e o pão para o que come, assim é a minha Palavra que sai da minha boca: Ela não retornará para mim vazia, mas realizará o que eu desejo e alcançará o propósito para o qual a enviei ". A Bíblia também usa o termo "corre" ou "se move" no Salmo 147: 15 "Ele envia o seu comando para a terra; e Sua palavra corre rapidamente."



O que é especialmente interessante e revelador é que enquanto os Targums estão cheios de "a Palavra do Senhor" para se referir à presença de Deus aqui na terra, o Talmud judaico não menciona nada! 
:/


 >> A Enciclopédia Judaica explica o motivo mais provável:


Na antiga liturgia da Igreja, adotada na Sinagoga, é especialmente interessante notar quantas vezes o termo LOGOS era utilizado, (esta é a palavra grega para o MEMRA) no sentido de "a Palavra pela qual Deus fez o mundo, ou fez Sua Lei ou Ele próprio se fez conhecido ao homem ", e este termo foi transformado em" Cristo ". Possivelmente em razão do dogma Cristão, a teologia rabínica, fora da literatura Targum, fez pouco uso do termo" Memra ". - A Enciclopédia Judaica, Nova York e Londres, 1904, p. 465

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Nós não vemos menção alguma do Memra na literatura rabínica de hoje porque esta expressão foi suprimida em reação ao Cristianismo, não porque não foi vista como parte da compreensão judaica no primeiro século. De fato, foi esse conceito exato que os escritores judeus do Novo Testamento (apóstolos) estavam tentando comunicar quando falavam de Jesus como a Palavra, o VERBO, o Memra. (Jo 1: 1)

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus

É também esta Palavra (VERBO), Memra, no aramaico que corresponde à palavra grega LOGOS que Filo usou na comunicação do conceito de "Palavra de Deus" para a comunidade grega. Não foi portanto surpreendente para mim ler em sua carta que Jerry iria levantar a questão do Cristianismo tomar emprestado toda essa ideia do Deus-homem das religiões pagãs circundantes, pois é neste contexto que ele está pensando quando trata desse assunto. Jerry e anti-missionários como Gerald Sigal, gostam de criar a ideia de que o Deus-homem era pagão, dizendo que o Novo Testamento tomou para si uma concepção grega para tornar sua nova religião mais aceitável para os gregos. Mas isso é totalmente falso, e eu acho que você pode ver que a ideia do Logos foi simplesmente derivada do conceito aramaico do Memra. ^_^


Além de comunicar a presença de Deus aqui na terra em Sua Palavra, também vemos nas Escrituras Hebraicas muitos versículos que falam de "O Anjo da Presença do Senhor", que curiosamente é muitas vezes chamado de o próprio Senhor. Eu mencionei mais cedo Gênesis 18, onde é o próprio Deus falando a Abraão, mas se faz presente fisicamente como o Anjo do Senhor (A propósito o Talmude diz que este era mesmo Deus, não há como negar). Essa ideia também é clara nos versículos concernentes a Jacó e ao anjo com o qual ele luta durante toda a noite: Então o homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas Israel, porque você lutou com Deus e com os homens e tem vencido." Jacó disse: "Por favor, me diga o seu nome." "Então o abençoou ali. E Jacó chamou o lugar de Peniel, dizendo: "Porque eu vi Deus face a face, e ainda assim minha vida foi poupada". (Gn 32: 28-30)



Quem era esse anjo? 


O anjo era claramente Deus, mas veio na forma de um homem. Poderia ser o Jesus pré-encarnado? Eu acredito que SIM. Isso certamente faria sentido com tudo o que a Bíblia ensina: Que ninguém pode ver a Deus em Sua glória e viver, mas que é possível contemplar a "mediada" glória de Deus. Isso é exatamente o que o Novo Testamento diz, em João 1:18, "Ninguém jamais viu a Deus, mas Deus, o Único, que está do lado do Pai, o fez conhecido". 


Finalmente, com relação ao Filho, deixe-me simplesmente dizer que a Bíblia Hebraica está cheia de referências ao filho de Deus, e até mesmo Jerry teria de concordar. Na Bíblia hebraica, Israel como uma nação era chamada de filho de Deus (Êxodo 4:22 Então dize a Faraó: "Assim diz o Senhor: Israel é o meu filho primogênito"); E os reis de Israel foram chamados de filho de Deus (Salmo 2: 6-7 "Eu tenho instalado meu rei em Sião, o meu monte santo." Eu proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: "Tu és meu filho; Hoje eu te gerei.") É de se admirar que o Messias, o Rei ideal e verdadeiro de Israel, também deveria ser chamado o Filho de Deus de uma maneira única?


O Novo Testamento diz que Jesus foi eternamente "gerado" do Pai, 
Ele sempre existiu como o Filho de Deus. 


Eu sei que isso soa um pouco confuso; e se isso acontecer, então significa que você provavelmente está captando alguma coisa da complexidade deste problema. Basta dizer que os escritores judeus do Novo Testamento viram em Jesus, o único Filho de Deus, o preexistente. Ele era a Palavra de Deus, o Anjo da presença do Senhor, o Filho de Deus (o Messias de Deus!).



DEUS CONOSCO





Apenas para tornar tudo ainda mais confuso para você, deixe-me apenas acrescentar aqui algo interessante que eu aprendi sobre Isaías 9: 6. Lembre-se do versículo que fala dos nomes dessa criança especial que nasceria:

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Porque um menino nos nasceu, um filho nos é dado, e o governo estará sobre os seus ombros. E ele será chamado Conselheiro Maravilhoso, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.
 (Isaías 9: 6)

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Tenho certeza de que Jerry deve ter discutido este versículo com você, tentando demonstrar que estes nomes não eram os nomes da criança, mas sim de Deus. Bem, eu descobri que antes da época dos comentaristas judeus medievais e polemistas, a interpretação plenamente messiânica desses nomes era mais uma vez a mais aceitável. Foi somente em reação ao Cristianismo que isso precisou ser rejeitado. De fato, Ibn Ezra escreveu:



"Há alguns intérpretes que dizem que 'maravilhoso conselheiro, poderoso Deus, eterno Pai' são os nomes de Deus, e que somente 'príncipe da paz' é o nome da criança... Mas, de acordo com meu ponto de vista, a interpretação correta é que eles são todos os nomes da criança. Esta é exatamente a compreensão cristã do texto também.



Walter Riggans,Yeshua Ben David, [Crowborough, East Sussex: MARC, 1995] p. 370



Passando brevemente agora ao conceito da Shekinah, também vemos nas Escrituras Hebraicas que a shekinah era a presença de Deus aqui na terra. Foi a Shekinah que encheu o Templo (sem diminuir Deus de seu todo nos céus ou universo), e acompanhou Israel no exílio. Havia mesmo a noção no Judaísmo de que a Shekinah quando saía com o povo no exílio era de certo modo o próprio Deus sendo dividido, e Ele não seria reunido de novo até que Israel voltasse à terra. A designação da Shekinah foi especificamente escolhida quando se fez referência à "Presença Divina" não em um lugar definido, mas no meio do povo (Efraim E.Urbach, The Sages, Cambridge, MA, Harvard University Press, 1975). 43). 






A Shekinah expressa não só a presença de Deus, mas também a proximidade da pessoa de Deus com Seu povo. Esta Presença Divina traz Deus ao mais íntimo contato com os seres humanos, de maneira que Ele compartilhe suas dores. 


Eu acho que você vai encontrar o seguinte trecho de Everyman's Talmud (p 44-45) interessante. Leia e veja se isso não soa como o Espírito Santo do Novo Testamento:
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"E de onde é que quando dez se reúnem para orar a Shechinah está no meio deles? ... e quando três sentarem e julgarem, a Shechinah estará no meio deles ..." :D Há também a declaração de R. Simeon b. Jochai: 'Onde quer que o justo vá, a Shechinah vai com ele' (Gen R. lxxxvi. 6). Assim como a oração e o estudo sagrado tornam uma pessoa mais sensível à Shechinah, o pecado tem o efeito inverso de afastá-la para longe, de modo que a Presença não é sentida e, para todos os efeitos práticos, já não existe lá.... Outro conceito rabínico para indicar a proximidade de Deus e Sua influência direta sobre o homem é o de Ruach Hakodesh (o Espírito Santo). Às vezes parece ser idêntico à Shechinah. É mais frequentemente empregado para descrever a distribuição de dons especiais a uma pessoa. A profecia, no sentido da capacidade de interpretar a vontade de Deus, é o efeito do qual o Espírito Santo é a causa. A sua possessão também dá à pessoa a presciência ..." 
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Assim, podemos ver que a pergunta correta, no que diz respeito ao Espírito Santo no Novo Testamento, não deve ser absolutamente se Ele é ou não "a terceira pessoa da Trindade", mas sim, se o mesmo Espírito Santo (a presença De Deus, que é ao mesmo tempo Deus e, de alguma forma, separado dele) existe nas Escrituras Hebraicas como no Novo Testamento.~. A resposta é, sem dúvida, sim. 






De fato, Jesus, para nós é a verdadeira Shekinah (glória de Deus) ambulante.




Assim, em um sentido real, a Bíblia hebraica está dizendo a mesma coisa que o Novo Testamento: que ninguém podia ver Deus, em Sua glória sem mediação, e viver... Mas podemos ver Deus mediado em Seu Filho, Jesus Cristo, e viver... Isso não apenas hoje, mas para sempre! Ele não é apenas o Memra, mas Ele também é o Shekinah ambulante! Com este entendimento, agora você pode ler as palavras de Hebreus e entender quão totalmente elas são judias ao declarar:
No passado, Deus falou aos nossos antepassados através dos profetas em muitas ocasiões e de várias maneiras, mas nestes últimos dias nos falou por seu Filho, a quem ele designou herdeiro de todas as coisas, e por meio de quem criou o universo. O Filho é o resplendor da GLÓRIA de DEUS e a exata representação de seu ser, sustentando todas as coisas com a palavra do seu poder. Depois de ter purificado os pecados, assentou-se à direita da Majestade no céu.


Hebreus 1: 1-3








É surpreendente como cada uma dessas concepções, de Deus se revelando em Seu Filho, do Filho sendo o resplendor da glória do Pai (Shekinah), a representação exata do ser de Deus e de como sustenta as coisas por sua poderosa Palavra, falou ao povo judeu do 1º século da Verdade de Jesus. O que eu gostaria de fazer com você próxima vez que nos virmos, é então mostrar-lhe como todo este conceito se conecta ao que o Mashíach (Messias) faria. Como uma prévia, se você quiser, basta dar uma olhada em seu próprio Malachi 3:3 (Malaquias) e ver o que o profeta estava dizendo sobre aquele que viria para purificação dos pecados, aquele que viria em julgamento.

Espero ter abordado as questões que você levantou em sua carta, pelo menos o suficiente para dar-lhe uma sensação de certeza de que o que a Bíblia está dizendo sobre Jesus é a verdade. Estou ansiosa para vê-la em breve e para falar sobre essas questões ainda mais.

Que Deus te abençoe.



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Assinado: Carol Joseph
Carol Joseph é uma judia messiânica que serve a Jesus Cristo na equipe Jews for Jesus.
Se tem curiosidade acerca de Jews For Jesus, acesse: jewsforjesus.org/
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