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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

OS QUE ESPERAM NO SENHOR







"Os que esperam no senhor, renovarão as suas forças, subirão com asas como águias, correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão." 

(Isaías 40:31)

LEGALIZAÇÃO DA MACONHA


  A rotina diária da psicóloga americana Kimber Richter, de 52 anos, é observar como os dependentes de nicotina, a substância altamente viciante do cigarro, lutam para se livrar do vício. Ela é diretora do programa antitabagista do Hospital da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos. Agora tem uma preocupação a mais em seu trabalho. Kimber diz temer por uma nova legião de dependentes – não mais de tabaco, mas de maconha – graças à legalização do uso nos Estados do Colorado e Washington e à possibilidade de que a liberação seja expandida para outros Estados e países..  

ÉPOCA
– Por que a legalização da maconha pode ser perigosa?

KIMBER RICHTER – Uma vez que o cultivo e o uso se tornam legais, uma indústria muito poderosa é criada. Ela desenvolve e anuncia seus produtos de maneira a conseguir cada vez mais consumidores. A legalização cria incentivos para desenvolver produtos ainda mais fortes e viciantes. A indústria faz lobby e advoga a seu favor entre os políticos, para reduzir qualquer tipo de restrição que a impeça de ganhar dinheiro. É da natureza do capitalismo. Vimos isso acontecer com a indústria do tabaco há 100 anos. No passado, ele era um produto muito diferente.



ÉPOCA – Como o tabaco mudou?

KIMBER – No final do século XIX, menos de 1% do tabaco era consumido na forma de cigarros. Ele era mascado, não inalado para os pulmões como hoje, algo mais perigoso para a saúde. Os poucos cigarros feitos para fumar eram praticamente caseiros. Eram tão fortes que consumi-los era muito desagradável. A industrialização foi decisiva para que o cigarro conquistasse mais consumidores. A indústria queria ganhar dinheiro e, para isso, precisava que seu produto fosse mais prazeroso. Ela financiou pesquisas para descobrir como tornar o cigarro mais viciante. Foram desenvolvidas espécies de tabaco que irritavam menos a garganta e os pulmões e, por isso, poderiam ser inaladas. A superfície dos pulmões é tão grande que, se aberta, cobriria uma quadra de tênis. Por isso, o corpo recebe uma quantidade maior de nicotina, a substância viciante presente no tabaco. Ela atinge o cérebro com mais rapidez. O resultado é que a dependência se tornou maior. Já na década de 1950, metade da população americana fumava, e 80% do tabaco era consumido na forma de cigarros, não mais em fumo para mascar.

ÉPOCA – Em sua opinião, uma transformação semelhante pode acontecer com a maconha caso ela seja legalizada?  (y) ??

KIMBER – Acredito que sim. Nos dois Estados americanos em que o uso foi autorizado, Colorado e Washington, diferentes tipos de produtos à base de maconha são desenvolvidos. Há fabricantes vendendo doces – balas, gomas de mascar e chocolates – que têm em sua composição tetraidrocanabinol. A substância, conhecida como THC, produz os principais efeitos psicoativos da maconha. Esses doces contêm níveis de THC até dez vezes superiores ao de um cigarro de maconha. Todos os gatilhos do vício estão presentes nesses novos produtos. Há grandes quantidades de substâncias que causam efeitos no cérebro, e elas chegam a ele com rapidez. Esses fatores são maximizados, e ninguém diz para esses fabricantes que eles não podem fazer isso.

ÉPOCA – É possível estimar o que acontecerá no futuro comparando produtos diferentes, como tabaco e maconha?

KIMBER – Hoje, o tabaco é mais perigoso do que a maconha, porque causa mais mortes e doenças. Os efeitos mais comuns da maconha não são fatais. Ela pode causar dificuldades de atenção, danos à memória e desencadear transtornos mentais. A maconha também é menos viciante. Um em cada sete usuários se torna dependente, enquanto um em cada dois fumantes de tabaco se vicia. Mas não sabemos que cara a maconha terá daqui a dez ou 20 anos se ela continuar a ser modificada. A concentração de THC mais que dobrou nos últimos 40 anos. Variedades de maconha são combinadas para criar tipos mais fortes. As condições de cultivo também influenciam na concentração de THC, algo semelhante ao que acontece com algumas espécies de plantas que produzem mais frutos ou que se tornam mais doces sob certas condições climáticas.

    

Não devemos fingir que fumar maconha é remédio. Remédio se faz com molécula da planta

ÉPOCA – Conhecendo as estratégias que a indústria do tabaco usou para popularizar o cigarro, não conseguiríamos fazer leis para que algo semelhante não aconteça com a maconha? No Brasil, a legislação antitabagista é bastante severa. Fumar se tornou quase uma atitude antissocial.

KIMBER – Não acho que as regras que temos para lidar com o tabaco funcionem muito bem. O cigarro continua a ser a principal causa de mortes que poderiam ser evitadas no mundo. Nos Estados Unidos, mata 450 mil pessoas por ano. No Brasil, 15% da população fuma, e 200 mil pessoas morrem por ano. Precisamos e devemos aprender lições com o cigarro, mas não as vejo ser aplicadas à maconha. A propaganda é um exemplo. Os anúncios que a indústria da maconha usa no Colorado são iguaizinhos às mensagens veiculadas pela indústria do tabaco 80 anos atrás. Eles dizem:

“Use para combater a depressão e a ansiedade”.



Não existe absolutamente nenhum estudo científico que comprove essas alegações.   Quem defende a legalização quer dizer que a maconha não faz mal a ninguém. Não pede que as lições que aprendemos com o cigarro sejam aplicadas.
ÉPOCA – Defensores afirmam que a legalização é uma maneira de manter a produção e o consumo sob controle. Isso não diminuiria a criminalidade e não evitaria que a maconha seja alterada de forma a torná-la mais viciante?
KIMBER – Mesmo que exista uma indústria legal, ainda haverá um mercado ilegal, que venderá maconha com concentrações altas de THC. O mercado sempre criará maneiras de vender produtos altamente viciantes. As pessoas também se esquecem de que haverá uma idade mínima, estabelecida por lei, determinando para quem o produto será vendido. Imagino que ninguém ache razoável vender maconha a uma criança de 12 anos. O mercado ilegal se dirigirá aos mais jovens. Dentro desse mercado ilegal, haverá criminalidade e violência.
ÉPOCA – O uso medicinal da maconha foi autorizado em 21 Estados americanos. A senhora é contra esse tipo de legalização também?


KIMBER – Querem fazer alegações sobre as propriedades medicinais de fumar uma planta. Para começar, é muito difícil avaliar seus efeitos, porque cada variedade de maconha tem uma concentração diferente de THC e, portanto, produz efeitos com intensidades diferentes. Quem quer incentivar a descoberta de novos medicamentos deve apoiar que sejam feitas pesquisas com os compostos medicinais da planta da maconha, com suas moléculas. Elas é que darão origem a novos remédios. A aspirina foi desenvolvida em laboratório, após isolarmos um componente da casca do salgueiro, a SALICINA. Isso não faz da casca do salgueiro um remédio. Ninguém quer fumá-la para curar uma dor de cabeça. Devemos desenvolver medicamentos a partir da maconha, mas não fingir que fumar a planta é um remédio.
ÉPOCA – A senhora acha que quem defende o uso medicinal só está interessado em expandir o mercado? É como se fizesse lobby?
KIMBER – Sim, alguns que advogam em favor do uso medicinal da maconha realmente só querem vender maconha. Há, claro, outros que apoiam e estão honestamente interessados em desenvolver novos remédios. É um grupo heterogêneo. A única certeza é que precisamos de mais pesquisas sobre os componentes químicos da maconha para identificar e desenvolver novos medicamentos.
ÉPOCA – Os defensores da legalização afirmam que a proibição é uma afronta à liberdade de escolha dos cidadãos.
Há como preservá-la?

KIMBER – Nos Estados Unidos, temos uma tradição forte de proteger os direitos do consumidor, mas nem sempre os próprios consumidores conseguem se proteger de alguns dos produtos que compram. O governo tem a responsabilidade de garantir que os produtos sejam seguros. Isso vale para o tabaco, para a maconha, para a comida que comemos, para os carros que dirigimos. O problema em legalizar a maconha é criar a impressão de que não faz mal fumá-la.
Afinal, por que seria legalizada se fizesse mal? 



(ENTREVISTA ÉPOCA)


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DEUS É BOM?



Paulo disse que há tópicos que parecem leitinho para crianças imaturas.. mas este tema é uma verdadeira feijoada da Cristandade.. conteúdo pesado.
Se eu te dissesse que Deus não criou o mal eu estaria mentindo..  

Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.

Isaías 45:7
Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.

Isaías 45:7
Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; 
Eu, o Senhor, faço todas estas coisas.
 

Isaías 45:7





NOSSA! Deus criou o mal?? Então isso faz Dele mau?

Não..

DEUS NÃO É MAL. E você pode não acreditar, mas há um propósito para a criação do mal. Deus o estabeleceu no Princípio de todas as coisas. 


A criação realmente é um reflexo do seu Criador, mas pense bem: faria sentido Deus criar os homens maus e ORDENAR que eles sejam bons em sua LEI??


NÃO..ELE NÃO É BIPOLAR


A não ser que haja outra explicação mais sensata para isso, talvez haja um sentido nisso tudo..
Deus é chamado na Bíblia de O GRANDE LEGISLADOR, certo? E assim sendo, Ele regula as coisas.. no principio a terra era vazia e sem forma.. UM CAOS,..  mas no meio do caos a palavra de Deus  trouxe a ordem




essa ordem é a LEI .. 

(está escrito:  “Disse Deus” “Disse Deus” .... mais de 10 vezes no 1º capítulo da bíblia, em que Ele estabelecia as primeiras Leis que regeriam o universo visível)

A Lei começou dividindo as coisas.. Gênesis: 
“Fez separação entre a Luz e as trevas... terra e mares...  etc ..

E esta palavra explica a razão da existência do MAL...
Um legislador separa as coisas. É exatamente isso que um Criador de Leis faz. 

CERTO vs ERRADO



O legislador também estabelece uma punição para aquilo que ele determinou como ERRADO.

Ele separou as trevas para um propósito. E separou a Luz para outro.

Mas se Deus criou O GRANDE SISTEMA, do qual fazemos parte como pequenos mecanismos ligados uns aos outros, e ESTE DEUS CRIADOR está completamente de fora DO SISTEMA, regulando o sistema exteriormente, então como saberemos se Ele é bom?

SIMPLES. Há uma passagem em que está escrito..(e preste atenção nessa palavra)

“E DEUS VIU QUE TUDO ERA BOM”

Gn 1: 4 - 11  - 21 


Logo, no princípio, de fato, tudo era bom, ou seja:


 NAQUELE MOMENTO, A CRIAÇÃO REALMENTE REFLETIA A PERFEIÇÃO


Nós chamamos de PERFEIÇÃO o que é considerado bom por nós, e isso também veio de Deus.. A noção de que o BEM é melhor do que o MAL também está dentro de nós.. apesar de sentirmos mais inclinação para o segundo do que para o primeiro.. o que é uma pena, mas vou explicar a razão disso mais adiante.

Aí você continua lendo a Bíblia e descobre o seguinte: 

Deus disse que o homem era feito À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA..  
Ou seja, se a criação era naquele momento boa, e Deus diz que ela era o reflexo de seu caráter e de sua imagem, logo, você concluirá que DEUS testemunhava a seu próprio respeito ao dizer isso, que Ele era ( E é..) , em seu caráter, BOM... 



DEUS É BOM


Isso é citado inúmeras vezes na Bíblia...

Mas então você continua lendo e encontra uma série de eventos que mudam essa situação. Qual? A de que Deus é bom? Não... Deus é constante. Ele não muda. Mas a CRIAÇÃO MUDOU!

E quando isso ocorre, Deus afirma irado que a sua obra prima estava contaminada pelo mal:


“MALDITA É A TERRA POR TUA CAUSA” Gn 3: 17


Maldita.. Amaldiçoada, tanto faz... mas o importante é que as coisas mudaram...

E não mudaram somente para o homem, mas para todos os seres do planeta e para todo UNIVERSO. 
Desde então, os homens tiveram seu livre-arbítrio prejudicado pela QUEDA DE ADÃO. 

Jesus realmente disse que os homens eram agora escravos do pecado..  
João 8:34


Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.


Romanos 8:19-22




Sujeitos à vaidade, NÃO PELA VONTADE, por causa daquele que a sujeitou...  mas uma coisa é certa: houve um período na História da humanidade em que o homem era completamente livre, lá no perfeito e santo Jardim, mas ele escolheu fazer o mal.Isso mudou todas as coisas.



Bom, o resultado do MAL nós já sabemos bem. . . é o SOFRIMENTO.

Quando um corpo está doente, nós aprendemos que os sintomas que surgem não são a própria doença em si..


MAS INDICADORES DE SUA EXISTÊNCIA.. 
ISSO É O SIGNIFICADO DO SINTOMA.


 O mal infecta o Corpo da Criação de Deus assim como um vírus letal, e com ele, traz a morte de muitas células, a destruição de órgãos inteiros, e, por último, vem a aniquilação completa da vida do ser...
Lembra do que eu disse? Que a função do Legislador é separar, determinar os padrões de sua criação? E depois disso, aplicar os resultados da transgressão de suas Leis? O sofrimento, as doenças, a dor, são indicadores de que algo está errado em nosso mundo. O universo não é tão são e perfeito quanto era no princípio.


Mas há esperança

Glória a Deus
Amém