Nosso conhecimento de Cristo é, de certo modo, como subir a uma das
nossas montanhas. Quando você está na base, vê apenas um pouco: a própria
montanha parece ter apenas a metade da altura que realmente tem. Confinado a um
pequeno vale, você mal descobre qualquer coisa, a não ser os regatos
encrespados quando descem até a corrente ao pé da montanha. Suba o primeiro
outeiro, e o vale alonga-se e alarga-se debaixo de seus pés.
Suba mais alto, e verá a região ao redor com horizontes distantes seis a oito quilômetros e se deleitará com a ampla perspectiva. Suba ainda mais, e o cenário se ampliará, até que, por fim, quando chegar ao cume e olhar para todas as direções, verá diante de si toda uma cidade grande, a Cidade de Deus! Visão Maravilhosa, REVELADA A POUCOS...
Todas estas coisas o surpreendem e agradam-lhe, e você diz: "Não podia imaginar que tanta coisa podia ser vista desta elevação." Pois bem, a vida do cristão é da mesma ordem. Quando de início cremos em Cristo, víamos pouco sobre Ele. Mas, quanto mais alto subíamos, mais descobríamos suas belezas. Mas quem já chegou ao cume? Quem conheceu todas as alturas e profundidades do amor de Cristo que excede todo entendimento? Paulo, quando envelheceu, sentado com seus cabelos brancos, tremendo de frio num calabouço em Roma, pôde dizer com a maior ênfase possível: "Eu sei em quem tenho crido", porque cada experiência tinha sido como a subida de um monte, cada provação tinha sido como subir outro cume, e sua morte parecia alcançar o alto da montanha, da qual ele podia descortinar tudo a respeito da fidelidade e do amor daquele a quem havia entregue sua alma.
Suba, caro amigo, ao alto da montanha.
Shekinah
Shekinah
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